• O cabeçalho do blog:
Montagem a partir de foto da obra de Martin Puryear, The Old Mole (1985). Para saber mais sobre o belo trabalho de Martin Puryear, clique aqui, aqui e aqui.
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Karl Marx, em O 18 Brumário de Luís Bonaparte (1852) se utilizou da figura da toupeira como uma metáfora da revolução, no sentido de sua imprevisibilidade: nos momentos de crise e conflito a toupeira sairia de seu buraco, para depois retornar a cavar. Mesmo quando tudo parece calmo, a toupeira continuaria a cavar seus túneis. Quando ela virá à tona novamente? Ninguém sabe ao certo.
Neste blog, nada tem um rumo definido ou constante. Trata-se de registro do presente, seja como memória de que já não é – como diria o Oswald de Andrade, “epitáfio do que eu fui”, seja registro do estado atual de alguém em processo. Ela pode aparecer na forma de música, na forma de poemas, ou simples anotações. Gosto pessoal? Decerto. Mas também pensamento sobre a vida, sobre a minha vida e a dos que me cercam.
Afinal, não sabemos quando a toupeira virá à tona outra vez.
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