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Reencontros

Este é um blog também de encontos e reencontros. Escolhi a epígrafe do blog por isso, por esta experiência de reencontro. Um primeiro reencontro, de alguma forma, foi com a própria escrita.

Mas desde que eu comecei este blog, na semana passada, algo já aconteceu e, mesmo que ninguém mais leia isso aqui, só o fato de ter me proporcionado um reencontro já valeu a experiência de ter constituído esse espaço.

Visita do meu velho amigo Fabrício Menardi. Passamos juntos poucas e boas. Eu mesmo lhe causei poucas e boas. Obviamente, não vou ficar contando detalhes de nossa amizade mas, de todas as coisas que eu não esqueci, duas se sobressaem :

* Uma espécie de “telepatia”, que ocorria durante as aulas e em nossas várias conversas. Pouca coisa no mundo é mais gratificante do que a sensação de olhar para um amigo e saber exatamente o que ele está pensando, e vice-versa. Isso diante de uma palavra, ou de algum comentário de algum professor, ou diante de algum cara falando alguma besteira, assim por diante. Repito: pouca coisa é mais gratificante do que isso.

* Uma frase: “Há anos eu te conheço e você nunca me deu uma resposta direta pra nada, nem sim, nem não”. Sim, ele estava certo: eu quase nunca tenho respostas diretas pra nada. Nem pra tudo. Continuo assim? Não, hoje eu tenho menos respostas a dar.

4 Comments

  1. Renatão, Renatão…

    O que dizer depois disso tudo que você escreveu? Se tivesse escrito “poucas e boas” eu saberia lhe responder. Você que maneja tão bem as palavras me deixou sem elas.

    Reencontro também é rememoração, a retomada salvadora pela palavra de um passado que, sem isso, desapareceria no silêncio e no esquecimento.

    Façamos assim, então: nos reecontrar sempre – mesmo que virtualmente – para não nos esquecermos.

    1. Aguarde aí meu telefone e endereço. E sim, vamos nos falando (teclando?)

      Me aguarde que em janeiro eu estarei aí!

  2. ‘ Noite, Renato .

    Bom saber que você está voltando aos poucos à ativa da escrita, pelo menos posso acompanhar seus pensamentos enquanto não nos reencontramos pela noite para um bom papo entre unicampistas desgarrados em Belém.

    Abraço de um químico.

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